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ALÍPIO CARVALHO NETO
Alípio Carvalho Neto nasceu em Floresta, Sertão de Pernambuco, Brasil.
Alípio iniciou os estudos musicais primeiro em casa com o pai, depois na Escola de Música de Brasília (EMB). Radicado em Rapolano Terme (Siena), recebeu em 2014 seu Ph.D. com as maiores honras em História, Ciências e Técnicas da Música ( Storia, Scienze e Tecniche della Musica ) da Universidade de Roma 2 Tor Vergata com sua tese La Musica Libera di Giancarlo Schiaffini ( A Música Livre de Giancarlo Schiaffini ). Em sua dissertação, ele analisa vários tópicos inexplorados relacionados à relação entre composição e improvisação. Ele examinou a questão da liberdade na música da perspectiva da teoria da ação livre de Hannah Arendt. Em 2017, Alípio publicou com Giancarlo Schiaffini Immaginare la musica(Milano: Auditorium), onde foi curador da análise das composições de Schiaffini.
Possui também Mestrado em Teoria Literária (Universidade Federal de Pernambuco - UFPE / Universidade de Évora). Mudou-se em 1997 para Portugal onde foi bolseiro do Instituto Cultural de Macau e do Ministério da Cultura do Brasil ( Bolsa Virtuose ) para investigação nas áreas da música e literatura na Universidade de Évora, com especial destaque para os chineses, e a poética árabe.
Ele lançou vários álbuns como líder ou co-líder e muitos como sideman que foram muito aclamados pelo público e pela crítica internacional. Alípio é um intérprete, compositor, improvisador, poeta, educador e estudioso ativo que se dedica aos estudos musicais interdisciplinares. Ele colabora com vários projetos intermídia e transdisciplinares, incluindo conjuntos de música contemporânea e eletrônica, música de cinema mudo, dança, teatro e artistas visuais.
Alípio dedica especial atenção à relação entre musicologia-etnomusicologia, literatura, filosofia da improvisação, ciência e estética da música. Seus poemas foram publicados pelas Edições Jean-Fabien G. Phinera (Paris) e em muitos periódicos de poesia e revistas literárias.
Biografia: www.alipiocneto.com
GÁRGULA – Revista de Literatura. No. 1 - Brasília, 1997. [Instituto Camões. Impressão: Thesaurus Editora]
Ex. bibl. Antonio Miranda
UNE BALLE DANS LA TÊTE
A Ahmed El Khebir
A mulher saiu
e fechou-se por dentro
a porta que arruína o pulso.
Tomas a carta que fatia o feixe
mas arranca um susto que vale velas.
O cartucho que te leve,
como emblema,
tiro que retira,
fenestrando muito trópico de quilha rasando terra.
Adeus prisioneiros
de suas companhias e intentos de retorno
crivou-me não as mãos.
mas a cabeça,
que na de um grande,
a coroa é feita de bala
e não de espinho.
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Página publicada em maio de 2021
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